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Na reunião da tarde desta quarta-feira 21, em Brasília, os dirigentes sindicais cobraram dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, resposta às propostas apresentadas em dezembro passado para a isenção do imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O encontro entre representantes dos trabalhadores e do governo federal resultou num compromisso em responder à demanda da PLR sem IR em até 15 dias.

Participaram da audiência, pela Central Única dos Trabalhadores, o presidente Artur Henrique da Silva, a secretária da Mulher Trabalhadora, Rosane da Silva, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

"Nós fizemos proposta intermediária no ano passado e esperávamos que o governo nos apresentasse hoje uma resposta. Isso não aconteceu e vamos manter a agenda de mobilização. Esperamos que na próxima reunião com o governo, o ministro nos apresente uma proposta concreta", afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Juvandia lembra que as manifestações – que nesta quarta-feira tomaram a Via Anchieta, na região do ABC, e chegam à região da Paulista nesta quinta-feira 22 – continuam no dia 27. Os trabalhadores estarão em Brasília cobrando a votação das emendas dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) à Medida Provisória 556, que também tratam da isenção do IR na PLR.

Os trabalhadores devem também enviar mensagens via e-mail aos parlamentares. O recado que o Sindicato sugere é: "Parlamentar, aprovar emendas à MP 556 que isentam de imposto de renda a PLR dos trabalhadores é promover justiça social e tributária".

Debate ao vivo nesta quinta

Juvandia, Sérgio Nobre e o auditor fiscal Rubens Nakano falam ao vivo nesta quinta, 22, sobre a campanha e reforma tributária, no programa Momento Bancário em Debate, a partir das 20h, no site do Sindicato. Mande comentários e dúvidas para debate@spbancarios.com.br ou via Twitter usando #MBemDebate.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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