A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) considera levianas e irresponsáveis as denúncias publicadas pelo jornal O Globo em sua edição do dia 3 de setembro de que teria havido quebra do sigilo das contas do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, no Banco do Brasil.

Segundo o texto de O Globo, Eduardo Jorge teria feito a denuncia que levou a Polícia Federal a solicitar à Justiça acesso aos dados do sistema de controle do banco para descobrir "a identidade dos servidores do BB que podem ter extraído informações das contas de Eduardo Jorge". O Globo afirma ainda que a "denúncia foi feita por Eduardo Jorge em depoimento prestado à PF, em 5 de agosto. Ele atribui o vazamento ao comitê da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff".

Entretanto, o próprio vice-presidente do PSDB contou em entrevista ao site R7 que "nunca afirmou, nem à PF, que o Banco do Brasil teria quebrado o seu sigilo, mas apenas que tinham sido violados dados referentes ao BB que não poderiam ter saído de suas declarações de imposto de renda."

Trata-se de um ataque à idoneidade dos funcionários do Banco do Brasil trabalhadores sérios, honestos, cumpridores da lei.

Além disso, é um ataque também à própria instituição Banco do Brasil, que aos 200 anos de idade é um patrimônio importantíssimo do país – como ficou demonstrado com sua inestimável atuação durante a crise econômica mundial de 2008.

Cabe perguntar a quem serve essa tentativa de desmoralização de uma instituição tão importante.

O Banco do Brasil divulgou nota oficial negando o vazamento e informando que, "até o momento, não foi identificado qualquer fato que indique violação de sigilo, nem que aponte nessa direção".

Fazer denúncias graves e sem comprovação como esta contra trabalhadores e entidades de reputação honesta é um ato de pura irresponsabilidade, que talvez possa ser atribuído ao desespero eleitoral que acomete a grande mídia ao ver diminuírem cada vez mais as chances de seu candidato vencer as eleições presidenciais. Ou apenas à vocação privatizante daqueles que não suportam um banco público a serviço do povo brasileiro.

A resposta será dada nas urnas.

Contraf-CUT

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