Na noite desta segunda-feira (9), no auditório do Sindicato dos Bancários da Paraíba, foi realizada a plenária intitulada ‘Entendendo o Saúde Caixa’, conduzida pela coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, com a presença do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Antônio Messias, e mediação do presidente Lindonjhonson Almeida e da secretária geral da entidade, Silvana Ramalho.
De forma didática, Fabiana Uehara fez uma breve explanação sobre os motivos da realização de uma série de debates pelo país, para esclarecimento sobre o momento dramático que está passando o Saúde Caixa, que é uma conquista histórica dos trabalhadores, e deve ser defendido com afinco pelos usuários.
Ela ressaltou que a negociação com a Caixa está muito difícil, pois a direção da instituição financeira insiste em limitar sua participação no custeio do plano de saúde a 6,5% da folha de pagamento, teto este incluído no estatuto do banco no governo Temer e mantido no governo Bolsonaro. “Acontece que uma previsão feita pela assessoria atuarial da Caixa detectou um déficit da ordem de R$ 655 milhões. E, com essa limitação estatutária e o que rege o nosso acordo, esse valor deve ser distribuído entre os usuários do Saúde Caixa, o que é um absurdo!”, pontuou Fabi.
Fabiana fez o seguinte questionamento: Qual é a política do Saúde Caixa? Ele é um benefício ou uma política de RH? Ou será um vale que a empresa dá para pagar plano de saúde? “Nós entendemos que ele tem de ser uma política de RH para manter o empregado na empresa, fortalecendo seu estado de saúde e quando surgir uma intercorrência de doença dar a assistência necessária. É claro que a gente entende que existe a suplementação médica, mas a Caixa tem de continuar contribuindo. A nossa luta é para que o plano continue sendo viável e sustentável para todos os trabalhadores da Caixa, sejam eles da ativa ou aposentados. Queremos que Caixa faça o investimento no plano de saúde”, defendeu.
Na sequência, a coordenadora da CEE Caixa falou sobre a importância do custeio do plano, mas ressaltou que o debate tem de abranger também a importância da qualidade do plano, quanto ao atendimento ao usuário e o credenciamento que foi bastante afetado nos governos Temer e Bolsonaro.
“O principal do debate com os nossos colegas é o que realmente tem força numa mesa de negociação, que é a mobilização das pessoas. Se os nossos colegas que são usuários do plano não estiverem a par desse debate que está acontecendo e é urgente, como é que a gente avança em negociação com a direção do banco? Então, cada vez mais é importante que essas informações cheguem até todos os colegas para que possamos ter possibilidade de avançar numa negociação que seja boa para nós, usuários do Saúde Caixa, com foco na conquista de uma negociação permanente”, concluiu Fabiana Uehara.
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>>>> Saúde Caixa: Plenária reúne empregados do Nordeste – Bancários PB (bancariospb.com.br)