Reunião dará seqüência à negociação de 28 de maio sobre programa de aposentadoria, garantia de emprego, PCR e equalização de direitos – (São Paulo) Representantes do Sindicato e do Itaú Unibanco voltam à mesa de negociação na quarta, dia 10, para dar seqüência aos debates iniciados no dia 28 de maio sobre programa de aposentadoria, garantia de emprego, Plano Complementar de Remuneração (PCR) e equalização de direitos.

Sobre o PCR, o banco concorda que o valor deva ser igual nas duas empresas e o Sindicato quer usar os R$ 1.800 pagos em 2008 como parâmetro. A direção diz que só trata do assunto após fechado acordo com a Fenaban.

Sobre a equalização de direitos, o Sindicato cobra a preservação do que vale hoje nos dois bancos. O Itaú Unibanco disse que os benefícios continuam em vigor. Em relação aos convênios médicos, o banco se comprometeu a formatar uma proposta de unificação. Já a respeito do Plano de Cargos e Salários (PCS), o Sindicato afirma que os bancários querem discutir premissas para a unificação e que não vão aceitar medidas unilaterais.

Na última reunião, o banco trouxe números do centro de realocação que recolocou até agora 1.135 bancários. Outros 302 estão em processo de mudança de área.

Aposentados – A única proposta concreta apresentada pelo banco não agradou: o programa de incentivo à aposentadoria apresentado pelo banco prevê o pagamento de 30% do salário por tempo de casa do bancário, mas limitado a cinco salários. Também pagaria aos interessados a PLR de 2009, ou seja, 2,2 salários, além de 24 meses de plano de saúde e 13 meses de vale-alimentação.

Com relação à antecipação dos 55 para 50 anos do Plano de Aposentadoria Complementar (PAC), o banco argumenta que poderá ser feito com a criação do novo plano, para o qual poderão migrar os trabalhadores que aderirem ao programa de incentivo à aposentadoria. “Consideramos essas propostas insuficientes e esperamos avanços do banco nessa nova rodada de negociação”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Fonte: SEEB – SP