Em sessão ordinária realizada na sexta-feira 1º, o deputado informou que apresentará o caso à Comissão de Trabalho e Direitos Humanos da Alesp para que o banco seja convocado a dar explicações sobre os processos de demissão de trabalhadores nessas situações.
A situação de Graziella não é a única no Itaú. Em abril deste ano outras duas bancárias também com câncer foram demitidas.
"Infelizmente, os bancos que mais lucram vêm perdendo a sensibilidade com os trabalhadores. Esse caso impressiona pelo fato de ser um procedimento desumano para quem precisa de apoio num momento tão difícil", afirmou Marcolino.
Descaso
Graziella trabalhava no banco há sete anos, atuando no atendimento do ITM e do CAT. Porém, com o surgimento da doença não tinha mais condições de realizar suas tarefas. Mesmo com laudos médicos recomendando a continuidade do tratamento médico por pelo menos 15 anos, foi demitida. A alegação da direção do Itaú: a doença não tem relação com a tarefa desempenhada por Graziella.
Os exames da ex-bancária indicam ainda a suspeita do surgimento de outro tumor após a demissão. Segundo ela, o assédio moral e o descaso da entidade financeira contribuíram para o agravamento do seu estado.
Fonte: Alexandre Gamon – Seeb/SP