Neste Dia Nacional de Luta, Protestos e Panfletagens, sindicatos de metalúrgicos se uniram em todo o país e, ao lado de outras categorias, promoveram mobilizações para barrar a Reforma Trabalhista e impedir a votação da Reforma da Previdência.
Em São Paulo, cerca de 1.500 pessoas fizeram um protesto em frente à Superintendência Regional do Trabalho. A concentração começou às 9h na Praça Ramos e os manifestantes seguiram em passeata em ato unificado de sindicatos de metalúrgicos ligados à CUT e às demais centrais. A categoria definiu que realizará uma plenária unificada no dia 29 de setembro, em São Paulo, no CMTC Clube, ainda com horário a definir.
Sindsaúde, Simesp e Sinpsi estão coletando assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que propõe a revogação da Reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (PMDB) no Hospital das Clínicas da capital paulista. Outras categorias se concentraram no centro e saíram em caminhada para alertar a população sobre o roubo de direitos trabalhistas previsto para entrar em vigor a partir de 11 de novembro.
Os bancários também ocuparam as portas do Metrô para panfletar nas estações, Sé, São Bento, Anhangabaú, Jabaquara, Tucuruvi, Butantã, Trianon-Masp, Brigadeiro, Consolação, Capão Redondo e Tatuapé.
Em Osasco, os metalúrgicos fizeram paralisações nas empresas Meritor, Belgo e Cimaf na parte da manhã e a categoria, ao lado dos bancários, também panfletou na estação de trem da CPTM. Na cidade de Guarulhos, trabalhadores da construção civil, bancários e aeroviários realizaram assembleias nas empresas e em Presidente Prudente, no dia do aniversário do município, servidores municipais da educação fizerem protesto durante desfile do centenário da cidade.
Na cidade de Votorantim (SP), o Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Sorocaba promoveu um protesto na porta da empresa Emphasis para orientar a categoria sobre a importância da adesão à campanha pela revogação da reforma trabalhista.
Na Bahia, os trabalhadores pararam o Pólo Petroquímico de Camaçari pela manhã para coleta de assinaturas ao projeto. e fazem coleta para o projeto. Em Recife (PE), trabalhadoras de várias categorias (metalúrgicos, petroleiros, previdenciários, metroviários, trabalhadores em processamento de dados e tecnologia da informação), além servidores públicos federais, estaduais e municipais, integraram as ações coordenadas pelos metalúrgicos.
Em Pernambuco, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (Sidmetal-PE), a categoria se reuniu na manhã de hoje em várias fábricas e indústrias da Região Metropolitana do Recife. Ocorreram protestos na Simisa, Musashi, Gerdau, além de mobilizações no acesso à Fiat e Alcoa, na BR-101, Norte, com paralisações no começo do expediente.
Uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Pará, em Belém, discutiu a privatização no setor elétrico. Como tem acontecido em todas as atividades, também nesta a CUT-PA coletou assinaturas para o projeto de lei de revogação da Reforma Trabalhista.
O encontro fez parte de um ciclo de debates sobre a contrarreforma trabalhista feita pela CUT-PA, Sindicato dos Bancários do Pará/Fetec, Contraf e Dieese. Já ocorreram discussões em Marabá e dia 26 acontecerá na Câmara Municipal de Parauapebas.
Hoje à tarde, o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Greve prossegue com concentração e ato público, a partir das 15h, na praça da Democracia, no Derby.
Em Fortaleza (CE), CUT, confederações federações, sindicatos e movimentos sociais realizaram uma tribuna livre e panfletagem sobre campanha para anulação da Reforma Trabalhista. Na capital cearense, a atividade ocorreu na Praça do ferreira, no Centro da cidade.
No Rio de Janeiro, a CUT está nas ruas desde cedo junto com os sindicatos de metalúrgicos de Niterói, Angra, Rio, São Gonçalo. No estado, o principal debate é sobre a indústria naval. Já no Rio Grande do Sul, a CUT e as demais centrais definiram realizar um ato unitário a partir às 17h na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre.
Na capital de Goiás, Goiânia, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) deram um abraço simbólico no Hospital das Clínicas (HC). O ato aconteceu às 8 horas e contou com o apoio dos pacientes, que também participaram da atividade. O objetivo da manifestação foi denunciar os cortes orçamentários do governo federal, que não permitem repor as vagas dos trabalhadores que se aposentam e tampouco a manutenção e aquisição de implementos hospitalares, que vão desde luvas e seringas até materiais mais complexos, como peças para manutenção de equipamentos, clínicas e custeio.
Houve ainda manifestações no Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Contagem (MG) com fechamento de vias e panfletagens. Em breve, mais informações sobre o dia de lutas.