Nas três outras regiões, a taxa aumentou. O maior crescimento ocorreu em São Paulo (2,8%), onde a taxa passou de 10,7%, em maio, para 11,0%, em junho. Em Recife o aumento foi de 1,5%, com a taxa chegando a 13,9%, enquanto em Porto Alegre a elevação ficou em 1,3% e a taxa correspondeu a 7,8%.
Em todas as regiões a taxa foi menor que no mesmo período de 2010. A maior redução do desemprego deu-se em Recife (-21,0%), já que em junho do ano passado a taxa estava em 17,6%. Forte recuo foi registrado também em Porto Alegre (-17,9%) e em São Paulo (-14,7%). Nas demais regiões a diminuição foi menor: de 9,4%, em Belo Horizonte; -9,3%, no Distrito Federal; de -8,5%, em Fortaleza e de -7,2%, em Salvador.
No conjunto de regiões pesquisadas, o total de desempregados ficou, em junho, em 2.427 mil pessoas, 17 mil a mais que em maio, mas ainda assim, bem menor que em junho de 2010, quando os desempregados somavam 2.795 mil pessoas.
O nível de ocupação não variou em junho, pois apenas 8 mil postos foram abertos nas sete regiões acompanhadas e total de postos foi estimado em 19.732 mil. Em relação a igual mês em 2010, porém o saldo é de 504 mil ocupados a mais, o que representa um crescimento de 2,6%. A Indústria foi o único setor em que houve eliminação de empregos em junho, com o fechamento de 58 mil vagas (-1,9%). Por outro lado, o maior crescimento – tanto no mês (1,4%) como no ano (7,7%) foi verificado na Construção Civil setor em que 1.321 mil pessoas estavam trabalhando em junho último.
Quando se analisa a ocupação por região, verifica-se que o nível de ocupação aumentou em Fortaleza (1,4%), Salvador (0,6%), Distrito Federal (também 0,6%), Porto Alegre (0,5%) e Recife (0,3%), diminuindo apenas em Belo Horizonte (-0,4%) e São Paulo (-0,4%). Em relação a junho de 2010, também houve expansão na maioria das regiões: Recife (8,4%), Porto Alegre (4,5%), Fortaleza (3,6%), São Paulo (2,5%) e Distrito Federal (1,3%). Em Salvador houve relativa estabilidade (-0,1%) enquanto ocorreu redução em Belo Horizonte (-0,4%).
Em maio, no conjunto de regiões pesquisadas, o nível de rendimento médio real caiu 0,3% para os ocupados e permaneceu estável para os assalariados. Seus valores corresponderam a R$ 1.365 e R$ 1.411, respectivamente. Salvador (-1,6%), Distrito Federal (-1,0%), Fortaleza (-0,6%) e São Paulo (-0,4%) registraram queda em seus valores. Por outro lado, houve crescimento em Porto Alegre (1,0%), Recife (0,6%) e Belo Horizonte (0,4%).
Em 12 meses, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 1,6%, mas o salário médio não variou. Regionalmente, o rendimento dos ocupados apresentou comportamento diferenciado: elevou-se em Recife (10,8%), São Paulo (4,1%), Fortaleza (3,1%) e Porto Alegre (3,1%). Quedas ocorreram em Salvador (-8,2%), Distrito Federal (-5,0%) e Belo Horizonte (-2,9%).
Fonte: Dieese