O diretor também acena com a possibilidade de a taxa de desemprego reduzir-se a um dígito nas sete regiões metropolitanas pesquisadas pela PED. Em setembro, a taxa caiu de 11,9% para 11,4%, o menor índice dos últimos 21 meses. Das sete regiões metropolitanas pesquisadas, a única que registrou aumento do desemprego foi a de Belo Horizonte, onde a taxa passou de 7,5% para 7,6%. Para os técnicos do Dieese, a diferença de 0,1 ponto percentual caracteriza a variação do índice como "estatisticamente estável".
A taxa de desemprego mais elevada foi a da região metropolitana de Salvador (16,2%), ante 16,3% em agosto. São Paulo foi a que registrou a maior queda entre agosto e setembro (-6,5%) com a taxa passando de 12,3% para 11,5%. Nas demais foram constatados os seguintes resultados: Distrito Federal passou de 13,4% para 13%; Fortaleza, de 9,2% para 8,7%; Porto Alegre, de 8,7% para 8,5%; e Recife, de 15,9% para 15,3%.
No conjunto, o total de desempregados foi estimado em 2,516 milhões de pessoas, queda de 109 mil em comparação com o mês anterior. Foram gerados 153 mil postos de trabalho, um aumento no nível de ocupação de 0,8%. A redução no estoque de desempegados só não foi maior porque, no período, 44 mil pessoas passaram a procurar emprego.
A maior quantidade de novas vagas foi verificada no setor de serviços (163 mil), alta de 1,6% sobre agosto e de 4,5% sobre setembro do ano passado. Na indústria, ligeira queda na variação mensal (-0,9%, com o fechamento de 27 mil postos), mas, comparado a setembro do ano passado, houve aumento de 7,6%, com a criação de 209 mil empregos. No comércio, as ofertas cresceram 0,4% sobre agosto, com a abertura de 13 mil vagas, e 5,7% sobre setembro de 2009, com 173 mil contratações.
A pesquisa mostra ainda que a massa de rendimento dos assalariados aumentou 7,4% entre setembro de 2009 e agosto deste ano.
Fonte: Agência Brasil