Pela quarta vez, a diretoria da Caixa tenta abrir o capital da Caixa Seguridade. Com a tentativa de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) marcada para o dia 29 deste mês, a diretoria mostra que no pior momento da pandemia e em que a população brasileira mais precisa da função social do banco, o seu maior interesse é no mercado financeiro. Mais do que isso, a gestão de Pedro Guimarães tem se servido de “plano de incentivos aos empregados Caixa IPO Caixa Seguridade”, em outras palavras perseguição e assédio, para pressionar os trabalhadores a colaborarem neste processo.
Para isso, a diretoria planeja adiantar salários e autorizar a conversão de Apips ou ausências permitidas e de licença prêmio, desde que vinculadas à IPO da subsidiária de seguros. Ou seja, buscando maquiar o IPO da seguradora como algo atrativo e bom para o empregado – o que certamente não é. Primeiramente, porque investimentos na bolsa envolvem riscos e não haveria garantia alguma para o “empregado investidor”, e segundo porque precisamos mais do que nunca da Caixa 100% pública forte e atuante na sua função social. A abertura do capital só traz benefícios ao mercado.
Com isso, a APCEF/RJ repudia todo esse assédio direcionado ao quadro de pessoal da Caixa e essa tentativa absurda de minar as mobilizações dos bancários, chegando até a descomissionamentos e transferências arbitrárias, reforçando que a Caixa é o banco dos brasileiros e não do mercado financeiro. Não vão tirá-la de nós!
Fonte: Apcef/RJ
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