Durante o Congresso Extraordinário da CUT, realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, a Central reuniu seus dirigentes que atuam setores que se tornaram alvo da sanha privatista do governo ilegítimo de Michel Temer.
O objetivo da reunião foi traçar estratégias para combater o avanço do capital sobre as estatais. Petroleiros, bancários, urbanitários, entre outros, manifestaram preocupação com os planos de privatização de Temer. Entre as ações propostas pelo coletivo, estão manifestações nos estados e audiências públicas nas casas legislativas de suas regiões.
“O Temer está loteando o Brasil inteiro, setor de energia, água, a Petrobras, enfim, diversos setores. No dia 3 de outubro vamos defender que o capital brasileiro esteja na mão de brasileiros e não de estrangeiros. Nós já sabíamos que isso aconteceria, estão pagando o preço cobrado pelo golpe, mas os trabalhadores não vão permitir que isso aconteça”, afirmou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.
O secretário nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, explicou que o coletivo irá se reunir novamente em setembro na sede da Central, em São Paulo. “O governo Temer perdeu o controle financeiro e administrativo do país e para tentar cobrir a sua incompetência quer vender o patrimônio do povo a preço de banana. Não deixaremos, o povo vai resistir.”