Documentário resgata histórias de dor e resistência dos bancários atingidos pelas enchentes no RS

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“Marcas D’Água” será exibido em sessão única no CineBancários, com lançamento do Armazém do Campo; entrada é gratuita

Na próxima terça-feira (27), o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) promove a estreia do documentário “Marcas D’Água – Memória dos bancários gaúchos nas enchentes de 2024”, que resgata vivências de dor, solidariedade e resistência de trabalhadores do setor bancário atingidos pela maior tragédia climática já registrada no Rio Grande do Sul.

Com 23 minutos de duração, o filme será exibido às 19h no CineBancários, com transmissão simultânea pelo canal do sindicato no YouTube. A entrada é gratuita, e a distribuição de senhas começa às 18h, conforme a lotação da sala.

Dirigido por Thiago Lazeri e produzido pela Camba Filmes, o documentário reúne depoimentos de bancários e bancárias que enfrentaram perdas materiais, impactos emocionais e o desafio de reconstruir suas vidas em meio à destruição causada pelas enchentes de maio de 2024. A obra propõe uma reflexão sobre a força coletiva, a importância da escuta e a memória como ferramenta de reconstrução.

Antes da exibição, haverá uma breve apresentação sobre os bastidores da produção e o processo de escuta das histórias que compõem o filme.

Abertura do Armazém do Campo

A pré-inauguração do Armazém do Campo, no térreo da Casa dos Bancários, sede do SindBancários, será na quarta-feira (28), às 9h. O restaurante será operado por integrantes do assentamento Integração Gaúcha, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Eldorado do Sul (RS) – uma das comunidades também duramente atingidas pelas enchentes. A abertura oficial ao público está prevista para a próxima semana.

Reflexão coletiva e responsabilidade social

Para Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT, o documentário reforça a necessidade de consciência social e ambiental diante das mudanças climáticas e do cenário de desmonte das políticas públicas: “Primeiro, por termos uma organização nacional dos bancários, fizemos uma intervenção junto à representação dos bancos para proteger os bancários e bancárias. Segundo, expressamos nossa solidariedade a todos os gaúchos. E, por fim, cobramos das autoridades a responsabilidade pelos desmontes das normas ambientais e pelos avanços do desmatamento em nome do agronegócio. Tudo isso é consequência de como estamos lidando com as mudanças climáticas. A expectativa com o documentário é criar consciência social de quão terríveis e destruidoras são essas tragédias. Se a gente quer viver bem, vai ter que tratar bem o meio ambiente”, destacou Damarindo.

“Marcas D’Água” é uma iniciativa do SindBancários para preservar a memória coletiva e dar visibilidade às histórias reais que marcaram a categoria bancária gaúcha em um momento crítico da história recente do estado.

Fonte: Contraf-CUT

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