A prática está institucionalizada no banco como comprovam as várias denúncias feitas pelos trabalhadores ao Sindicato, processos na Justiça e relatos na imprensa. O assédio é caracterizado, por exemplo, pela ameaça de descomissionamento que o banco utiliza para cobrar metas abusivas, levando o trabalhador ao adoecimento.
O comitê é um avanço no combate à prática e foi fruto da mobilização dos funcionários, apesar de ainda não atender à reivindicação de paridade de representação entre banco, funcionários e não prever a participação do Sindicato.
“Os bancários esperam que o eleito tenha postura firme e uma ação efetiva defendendo o trabalhador em todo os casos de assédio moral, além de independência do banco para exercer a função”, diz o funcionário do BB e dirigente da Fetec-CUT Getulio Maciel.
O Sindicato e as federações de bancários apóiam os delegados sindicais Josias Ricardo Soares Cortez e Silvio Zanin para efetivo e suplente pelos seus perfis de combatividade e compromisso com os trabalhadores.
Fonte: SEEB – SP / Carlos Fernandes