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Crédito: Maurício Morais/Seeb SP

bb_protesto_sp.jpgOs bancários do Banco do Brasil de São Paulo realizaram na manhã desta quarta-feira dia 14 novos protestos pelo PCCS, plano odontológico, fim do assédio moral e das metas abusivas e a contratação de mais funcionários para agências e departamentos. Os trabalhadores querem, ainda, soluções para a gratificação variável, assistência médica e previdência e as diferenças salariais decorrentes da migração da extinta Nossa Caixa.

As manifestações, que aconteceram em frente ao Complexo São João, no centro da cidade, e na Verbo Divino, zona sul, enfatizaram a necessidade da mobilização dos bancários para garantir as conquistas.

"Estamos começando a Campanha Nacional Unificada, na qual vamos novamente todos juntos, na estratégia de mesa única com bancos públicos e privados que tem dado certo, com aumento real por seis anos consecutivos, fruto de muita luta e participação", diz o diretor do Sindicato de São Paulo Claudio Rocha.

Ele lembra ainda que as reivindicações dos bancários do BB continuarão sendo negociadas paralelamente à mesa única. "Mas neste ano os funcionários terão de participar ainda mais para dobrar a atitude irresponsável do banco, que tem se recusado a apresentar propostas que contemplem as nossas reais necessidades, como um plano de carreira. Precisamos da unidade que deverá estar presente nas conferências estadual e nacional, em que as principais correntes de pensamento do movimento sindical bancário debaterão democraticamente os rumos da luta", afirma.

"Estamos fazendo várias manifestações que vão continuar e são parte de um processo de campanha para forçar mesa de negociação decente com responsabilidade, que cumpra prazos e debata de fato os problemas específicos dos trabalhadores desses bancos", destaca a secretária-geral do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil, Raquel Kacelnikas.

Verbo Divino – O ato na Verbo Divino também manifestou repúdio à administração da Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB) que tentou impedir o acesso de um diretor do Sindicato a uma área do prédio para conversar com os trabalhadores do local sobre assédio moral e ainda exigiu dos delegados sindicais da concentração explicações formais sobre a entrada do dirigente.

Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi – Seeb SP