Em dezembro do ano passado, após um ano dizendo que estava fazendo estudos, a Funcef anunciou que precisava fazer estudos complementares aos estudos feitos. A última comunicação, não oficial, da fundação, diz que o Conselho Deliberativo suspendeu o processo de análise da aplicação da revisão. Enquanto isso, os participantes não tiveram acesso a nenhum estudo, nenhum documento, nenhuma resposta.
A Funcef aproveita que os participantes estão imersos em problemas de ordem financeira, como a incerteza sobre o desconto da primeira parcela do 13º sobre o valor do equacionamento e o cancelamento do convênio com o INSS para, mais uma vez, desviar o foco da questão urgente que atinge 62 mil participantes das modalidades Saldado e Não Saldado do Reg/Replan.
“A Funcef precisa implementar a revisão do equacionamento. O momento é agora. Em dezembro, os participantes já ficaram apreensivos com o rosco de ficar sem o 13º. Não podemos brincar dessa forma com a situação financeira dos aposentados”, disse o vice-presidente da Fenae e secretário de Finanças da Contraf-CUT, Sérgio Takemoto. Preocupados com a demora para a decisão, os representantes dos empregados da Caixa foram à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) entender se havia algum impedimento que justificasse essa demora, foram até a Funcef conversar com o presidente, Renato Villela, lançaram um abaixo-assinado no intuito de sensibilizar a Fundação para a situação e continuam a cobrar uma posição. A Funcef empurrou para o primeiro semestre desse ano a implementação da CNPC 30, mas ainda não apresentou nenhuma solução.