Beneficiários do auxílio emergencial e outros programas continuam desrespeitando o distanciamento no pagamento feito pelos empregados da Caixa – Empregados da Caixa Econômica Federal na base do Sindicato dos Bancários da Paraíba têm denunciado que durante o pagamento do auxílio emergencial e outros programas oficiais parte dos beneficários não tem respeitado o distanciamento recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a marcação no piso. Alguns até insistem em ser atendidos sem usar a máscara de proteção, conforme exigência do decreto estadual.
O apoio da Guarda Municipal de João Pessoa para a organização das filas e a manutenção do distanciamento entre pessoas só aconteceu no primeiro dia do pagamento. A direção da Caixa Econômica já autorizou a contratação de seguranças desarmados e aguarda a autorização da Polícia Federal para usar esse serviço terceirizado na contenção de aglomerações.
Além da teimosia de alguns beneficiários dos serviços essenciais, bancários e bancárias têm trabalhado nas agências de Santa Rita, Cruz das Armas, Bairro de Mangabeira, Cabo Branco, Mamanguape, Bayeux e Sapé nos dias úteis, feriados e sábados, das 8h às 14h. Entretanto, os funcionários extrapolam essa jornada, devido à quantidade de pessoas que permanecem no interior das agências após o encerramento do expediente.
Se o trabalhador autônomo, o informal e o micro empresário individual (MEI) não estiverem ainda no Cadastro Único, precisam fazer o cadastro e se habilitarem ao recebimento do Auxílio Emergencial. Esse cadastro não é feito em nenhuma agência da Caixa, mas através do Site da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br) ou direto no site www.auxilio.caixa.gov.br. Em caso de dúvidas, ligar para o número 111.
Para consultar sobre o auxílio emergencial, em vez de ir às agências, acesse o aplicativo Caixa Tem:
(http://www.caixa.gov.br/atendimento/aplicativos/caixatem/Paginas/default.aspx
Fique em casa você também!
O Sindicato dos Bancários da Paraíba tem usado carros de som para alertar a população que não venha ao banco e que faça suas transações através da Internet, celular e salas de autoatendimento, priorizando o atendimento presencial para os casos essenciais e as transações que sejam possíveis realizar pelos canais alternativos.
Para Lindonjhonson Almeida, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, a categoria tem se esforçado para cumprir um papel cidadão fundamental no apoio e acolhimento da sociedade nesse momento de crise, mas que precisa ser protegido do contágio pela Covid-19.
“Entendemos o desespero de quem está com fome e precisa do dinheiro do auxílio emergencial para suprir as necessidades de sua família. Mas, também entendemos que cada bancário e cada bancária devem trabalhar com segurança, usando os equipamentos de proteção individual e coletivos para atender bem, sem se expor ao coronavírus e não levar a Covid-19 para seus familiares que permanecem em isolamento social enquanto eles trabalham”, arrematou Lindonjhonson Almeida.
Fonte: Seeb – PB