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Crédito: AFBNDES
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Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, dia 25, no Rio de Janeiro, os empregados das empresas do Sistema BNDES – além do banco, o BNDFESPar e Finame – decidiram por unanimidade rejeitar a proposta de reajuste salarial de 7,5%. Quanto à greve, os funcionários decidiram conceder o prazo adicional de 48 horas solicitado pelo presidente do banco, Luciano Coutinho. Nova assembleia acontece nesta quarta-feira, dia 27, às 14h, para decidir os rumos do movimento.

As negociações começaram em setembro e até agora já houve muitas reuniões. O banco propôs um reajuste de 7,5%, com um abono de um salário. A proposta do banco foi considerada insuficiente, não só na parte econômica, mas também em muitas questões como isonomia, PCCS e pendências dos anistiados.

Apesar das muitas rodadas já realizadas, somente na última semana o presidente do banco passou a participar. Luciano Coutinho afirmou que está pessoalmente empenhado em buscar uma proposta melhor e, durante a reunião da última quinta-feira, pediu "um tempo" para que pudesse negociar junto aos órgãos do governo federal.

Nesta segunda-feira, pouco antes do horário marcado para a assembleia, foi transmitido aos empregados um comunicado – assinado pelo coordenador da Comissão de Negociação da empresa – pedindo mais 48 horas. No texto, a comissão afirma que o presidente "continua envidando todos os esforços" para melhorar a proposta.

Os funcionários também deliberaram que vão se manter em estado de assembleia permanente, o que significa que, caso haja um fato novo, uma nova plenária poderá ser realizada a qualquer momento.

Os empregados esperam que Luciano Coutinho traga de Brasília uma solução para o impasse das negociações. "O presidente agora tem que fazer jus ao voto de confiança que lhe foi dado pelos funcionários do Sistema BNDES", pondera Adilson Vianna, integrante da Comissão de Negociação dos Empregados.

Fonte: Renata Silver – Feeb/RS

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