O número preciso de postos criados é 34.818, levando o número de trabalhadores com carteira assinada no país a 31.935.551, maior 0,11% do que o total de fevereiro, 31.900.733. Entre janeiro de 2003 a março de 2009 foram gerados 7.663.221 postos de trabalho celetistas. O crescimento confirma a tendência de retomada das contratações após um breve período de baixa, iniciado em fevereiro, quando pouco mais de 9 mil postos formais foram criados depois de três meses de variação negativa.
O número de admissões em março foi de 1.419.511, o segundo maior da série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para esse mês, muito próximo do recorde ocorrido em março de 2008 (1.433.140). Nos últimos 12 meses, o emprego formal elevou-se em 2,7%, resultante do acréscimo de 840.013 postos de trabalho.
Vexame dos bancos – Os setores que mais contribuíram para o desempenho positivo foram serviços, construção civil e agricultura. A indústria de transformação e o comércio registraram desempenho negativo no mês. O segmento bancário foi o único dos cinco que compoem o setor de serviços que registrou mais demissões do que contratações no mês.
Pior já passou – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse também na quarta, 15, que "o pior da crise já passou no Brasil". Ele fez a afirmação durante audiência promovida pelas comissões especiais que analisam os efeitos da crise econômica mundial no país e pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Finanças e Tributação, na Câmara dos Deputados.
O ministro acrescentou também que há sinais de melhora nas economias dos outros países e previu que no último trimestre a economia norte-americana já demonstrará sinais positivos, com reflexos para o Brasil e para os outros países. Ele apresentou ainda dados que mostram que o Brasil é considerado o segundo mais atrativo para os investidores, depois da China.
Mantega afirmou que o mercado está um pouco mais calmo e o crédito interbancário começou a financiar a produção. Para ele, a reunião do G20 contribuiu para acalmar o sistema financeiro e o setor produtivo.
Fonte: SEEB – SP