Nesta sexta-feira, dia 06 de novembro, estará disponível para os associados do Plano Previ Futuro, o novo limite do empréstimo simples, proposto pela Diretoria de Seguridade e aprovado em reunião da Diretoria Executiva. O teto passa de R$ 30 mil para R$ 35 mil e o prazo de pagamento de 50 para 60 meses.
As demais condições permanecem: encargos anuais de INPC mais 5,75%, taxa de adminis-tração de 0,2% ao ano sobre o saldo deve-dor, fundo de quitação por morte de 0,1% ao ano e fundo de liquidez e inadimplência de 0,1% ao ano. Estes percentuais são aplicados sobre o saldo devedor e cobrados junto com a prestação mensal. A carência para renovação do empréstimo é de quatro meses.
Os empréstimos simples da PREVI são os mais baratos do mercado, inclusive entre os fundos de pensão brasileiros, conforme pesquisa feita recentemente. Este benefício só pode ser contemplado porque a PREVI não tem objetivo de lucro e está emprestando ao associado recursos que são dele próprio.
Cerca de 19000 associados do plano Previ Futuro têm contratos de empréstimo simples, totalizando R$ 179 milhões, o que representa cerca de 12% dos recursos garantidores do plano. O limite de crédito está vinculado à margem consignável de cada associado – ou
seja, à sua capacidade de pagamento – e à sua reserva individual de poupança. À medida que a sua reserva cresce, pode solicitar um valor maior, sempre limitado ao teto geral de R$ 35 mil.
Os fundos de pensão podem emprestar aos seus associados no máximo 15% de seus recursos garantidores (os ativos do plano de previdência). Este limite é estabelecido por lei, para cada plano de previdência. No Previ Futuro, 1% está reservado para financiamentos imobiliários, restando 14% para empréstimos simples. Por isto os tetos foram aumentados para R$ 35 mil de valor e 60 meses de prazo, para evitar que os recursos disponibilizados ultrapassem os percentuais permitidos por lei e a PREVI tenha de suspender a concessão de crédito, como aconteceu em outubro de 2008.
"Estamos atendendo à demanda dos associados do Previ Futuro, dentro do que a legislação nos permite. Continuamos trabalhando para que os empréstimos aos associados sejam sempre os mais baratos possíveis, buscando em outras modalidades de investimento um retorno maior, para que a reserva de poupança dos associados tenha uma boa rentabilidade", avalia José Ricardo Sasseron, diretor de Seguridade da Previ, eleito pelos associados.
Fonte: Previ