A política de demissões do banco será o principal foco dos debates dos dirigentes sindicais. "Enquanto bate recordes de lucro entre os bancos brasileiros, atingindo R$ 10,9 bilhões até setembro deste ano, o Itaú cortou 2.496 empregos no mesmo período. As demissões são inadmissíveis em um cenário de lucros crescentes. Sem contar que os desligamentos continuam e o banco sequer tem dado a chance de os demitidos procurarem uma vaga por meio do centro de realocação", salienta Jair.
Outros pontos de destaque são os fundos de pensão, o convênio médico, a previdência complementar, o combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas.
Conjuntura
O evento contará com a participação de técnicos do Dieese que ajudarão os dirigentes sindicais a traçar uma análise da conjuntura política e da atuação do banco. Sergio Mendonça fará uma apresentação sobre a conjuntura política e social. Bárbara Vallejos irá expor dados sobre emprego e remuneração. E Cátia Uehara fará uma análise do balanço do Itaú.
Trabalhos em grupo
Os dirigentes sindicais se reunirão em grupos para discutir saúde e condições de trabalho; remuneração e emprego; previdência complementar; e plano de saúde. "O objetivo é definir e qualificar grupos de discussão sobre os diversos temas que fazem parte da luta dos trabalhadores do Itaú", ressalta Jair.
Estratégias de luta
Outro objetivo do encontro é definir um plano de lutas dos trabalhadores do Itaú até julho de 2012. "Vamos estabelecer um plano de ação e mobilização conjunta para todo o Brasil", adianta o dirigente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT