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Crédito: Afubesp

afubesp.jpgCerca de 300 participantes e assistidos do Banesprev participaram no último sábado, dia 27 de fevereiro, na Quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo do encontro que debateu os problemas que afligem todos os segmentos do fundo de pensão dos funcionários do Santander oriundos do Banespa. Os trabalhadores da ativa e aposentados reafirmaram a importância de rejeitar a reforma do estatuto que o banco quer impor e que será votado em plebiscito em março, através de cédulas que serão enviadas nos próximos dias pelo correio.

O diretor do Sindicato, João Roberto de Almeida, explica que o objetivo do Santander é garantir a maioria absoluta de dois terços no Conselho Deliberativo do Banesprev, condição que dá ao banco amplos poderes para tomar decisões. Atualmente, há quatro indicados pela instituição financeira, dois eleitos pelos associados e uma terceira vaga que pertence à antiga Diretoria de Representação e Participação (Direp), cujo titular era eleito diretamente pelos funcionários. Para conseguir a maioria absoluta, o Santander quer acabar com a vaga da antiga Direp.

"As alterações que o Santander quer fazer no estatuto podem prejudicar os bancários associados. Todos os planos vão ficar vulneráveis e o banco vai ter o poder de decidir sozinho questões importantes do Banesprev. Por isso o Sindicato defende a rejeição das mudanças. Se elas forem aprovadas será uma dos piores ataques ao nosso fundo de pensão e podemos ter prejuízos enormes", afirma João.

O encontro foi promovido pelo Sindicato com o apoio da Afubesp. Participaram bancários dos planos I, II, III, IV e V.

"Com a reforma, o banco poderá alterar várias cláusulas do estatuto à revelia dos bancários. No caso do Plano II, por exemplo, o Santander poderá mudar a taxa de contribuição, a forma de custeio, a contagem de tempo para cálculo do beneficio de aposentadoria e mais uma série de mudanças que podem prejudicar os participantes", conclui João.

Além de São Paulo, participaram delegações de Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo, Taubaté, Caçapava, São Carlos, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Uberlândia, Sorocaba, Ribeirão Preto, Boituva, Diadema, Belo Horizonte, Petrópolis, Caraguatatuba, São Caetano, Jundiaí e Piracicaba.

Fonte: Seeb São Paulo e Afubesp

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