Engenheiros, arquitetos e agrônomos paralisam suas atividades nesta quarta-feira, 27. De acordo com Armando Marinho, presidente do Sindicato dos Engenheiros da Paraíba (SENGE-PB), o motivo da paralisação seria o descumprimento desde janeiro de 2007, de um acordo judicial firmado com a prefeitura em julho de 2005 que estabelece o salário mínino fixado em R$ 3.952,50.

Noventa e quatro profissionais não vão trabalhar nesta quarta-feira, dia 27, comprometendo os serviços de fiscalização e elaboração de projetos da prefeitura. Obras como pavimentação de ruas e avenidas, creches e tudo que se refere à engenharia serão afetadas.

A categoria vai se reunir nesta quinta-feira, dia 28, em assembléia na sede do sindicato para discutir sobre os pontos apresentados nesta quarta-feira, dia 27, numa audiência com o secretário de administração, Gilberto Carneiro.

“Apresentamos nossa proposta ao secretário que após uma avaliação da repercussão financeira do projeto irá encaminhar ao prefeito. Vamos nos reunir, novamente, dentro de uma semana.”

O secretário Gilberto Carneiro afirma que por causa da crise que afeta o País não foi possível ter reajuste salarial esse ano, “Somente os servidores na área de Educação receberam aumento, por causa do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento e Ensino Fundamental (Fundef). Também houve uma equiparação salarial na área da Saúde. O município não concedeu reajuste.” A proposta vai ser analisada, mas não há garantia de que seja atendida.

O presidente do sindicato afirma que os profissionais lutam por um direito adquirido e que a prefeitura deve atender as suas reivindicações. “Queremos apenas que seja cumprido o acordo de conciliação judicial que foi celebrado na Justiça do Trabalho.”

 

Fonte: Thayse Tamar, especial para O Norte Online