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Para Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, "o Itaú deveria investir no maior patrimônio que possui, que são os seus funcionários, e parar imediatamente o processo nefasto de demissões injustificadas".
Em 2011, o banco abusou da política de rotatividade e dispensou mais de 4 mil empregados em todo país, fechando 2.496 postos de trabalho até setembro, o que é inaceitável. "Além disso, jogou no olho da rua milhares de pais e mães de famílias que trabalhavam em empresas da holding, como a área de crédito, apesar do lucro recorde de R$ 10,9 bilhões somente nos primeiros nove meses do ano", denuncia o dirigente sindical.
Não é à toa que o banco ganhou a corrida-sátira de São Pilantra 2011, promovida no último dia 28 de dezembro pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo.
"O banco anda focado nas alturas. Na última greve, usou helicópteros para transportar funcionários. Agora compra ações de empresa aérea. Está na hora de olhar para quem produz os seus lucros e investir no emprego e na melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho dos seus empregados", conclui Jair.
Fonte: Contraf-CUT com Terra