Entidades de defesa do consumidor afirmam que nunca registraram queixas importantes relacionadas à fusão de bancos. Mesmo assim, orientam os clientes para que fiquem atentos aos pacotes de tarifas que negociaram no passado e que tenham um extrato bancário completo antes e depois da migração de sua agência.

"É o único comprovante do cliente. Ele precisa ter todos os contratos em mãos. Deve verificar como ficaram as coisas que negociou no passado. O que foi negociado "de boca" precisa ser formalizado de alguma forma", disse Maria Inês Dolci, coordenadora do ProTeste.

"É um momento de atenção para o consumidor. Tem que ler as correspondências que chegam à residência, porque, muitas vezes, a pessoa nem olha e pode haver mudanças significativas. Não dá para fazer as coisas de forma automática", afirmou Karina Grou, consultora do Idec.

Para Roberto Pfeiffer, diretor do Procon-SP, o cliente pode aproveitar o momento para ver se o novo banco tem pacotes e aplicações mais vantajosos. "Não vai ser o gerente que vai oferecer. Cada vez mais vemos relação entre concentração e desrespeito ao consumidor", afirmou.

Fonte: Folha de São Paulo

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