As cédulas de votação já foram remetidas pelo correio e muitos já estão votando e devolvendo o material para o fundo de pensão dos banespianos.
"Orientamos o voto não à reforma estatutária, aprovada na tumultuada assembléia do dia 1º de agosto, sobretudo pela mudança do Conselho de Administração, cujos integrantes serão reduzidos de sete para seis membros com a exclusão da vaga da antiga Direp", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Como esse colegiado tem quatro integrantes indicados pelo Santander (que não são banespianos) e os outros dois são eleitos pelo voto direto, o banco passará a ter permanentemente os 2/3 no Conselho para mudar sozinho o estatuto, regulamentos (onde se estabelece a maioria dos benefícios e responsabilidades) prestação de contas e alienação de bens imóveis. Todos os planos ficam mais vulneráveis", explica a carta..
O documento alerta que "o Plano II pode sofrer alterações na taxa de contribuição; forma de custeio; contagem de tempo para cálculo do beneficio de aposentadoria (30 anos homem e 25 mulher); tempo de cargo em comissão para apurar o valor do beneficio (hoje 3 anos); equivalência de salários entre ativos e assistidos. No Plano III há possibilidade de alteração da taxa de contribuição; forma de custeio e alteração da idade para requerer benefícios e no Plano V as mudanças podem afetar a forma de correção dos benefícios".
"Abrir mão da terceira vaga, que era da Direp, significa passar um cheque em branco ou entregar o cartão e a senha para o Santander. Nós precisamos recusar esse pacote com maldades e fazer uma nova reforma no estatuto para que seja mantido o Conselho com sete integrantes e a cadeira vaga seja ocupada por outro representante eleito diretamente por todos, equilibrando melhor as forças e valorizando os participantes e assistidos", salienta Ademir.
"O futuro do Banesprev está em jogo e é fundamental contatar os banespianos para que deem um rotundo não no plebiscito", conclui.
Fonte: Contraf-CUT com Afubesp