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Não restam dúvidas de que os sucessivos indiciamentos de lideranças da CUT-RS e do CPERS/Sindicato têm o objetivo de tirar o foco das denúncias de corrupção envolvendo o governo tucano do Rio Grande do Sul e intimidar os movimentos sociais. A governadora Yeda Crusius usa as instituições para atacar aqueles que denunciam as maracutaias do seu "novo jeito" de governar.

"Quando o CPERS é processado, eu, como presidente, sou responsabilizada. Por que no caso da CUT foram indiciados o presidente e a vice?", questiona Rejane de Oliveira, vice-presidente da CUT e presidente do CPERS/Sindicato. "A governadora é que é ré por estar envolvida num esquema de corrupção", declara Rejane.

Já o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski (foto), classificou o indiciamento como um ato arbitrário e autoritário do delegado responsável pelo inquérito. "Foi uma decisão individual de um órgão que está a mando da governadora", afirma.

A campanha de mídia foi promovida para cobrar a instalação de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção que envolvem a governadora e uma série de pessoas próximas ao seu governo. A CPI da Corrupção já foi instalada pela Assembleia Legislativa do RS.

O assassinato do sem terra Elton Brum da Silva, no último dia 21 de agosto, por um policial militar, durante desocupação em São Gabriel, mostra com clareza a utilização das forças de segurança para reprimir os movimentos sociais. O brigadiano que assassinou o agricultor com um tiro nas costas já foi identificado mas sem uma explicação lógica o nome ainda é mantido em sigilo.

Fonte: João dos Santos e Silva – Cpers/Sindicato

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