Esse processo consiste em "uma série de operações de integração autorizadas ou em fase de autorização que, no conjunto, representam maior reordenação do setor bancário espanhol na história recente", afirmou a autoridade monetária.
As caixas de poupança são entidades vinculadas aos governos regionais espanhóis – apesar de não serem cotadas em bolsa – que liberaram empréstimos consideráveis às empresas construtoras durante o "boom" imobiliário espanhol, impulsionando sua expansão e crescimento, e que foram muito afetadas pela queda do setor, coincidindo com a crise financeira internacional.
O Banco da Espanha e o governo socialista espanhol estimularam as fusões no setor para diminuir custos. Das 45 caixas de poupança, 39 participaram de 12 processos de fusão.
As fusões envolvem a demissão de 15% dos trabalhadores das instituições e a redução de 20% de suas agências, segundo o banco central espanhol.
As quatro fusões aprovadas nesta terça-feira são as da Caixanova e Caixa Galicia, aprovada por ambas as entidades na segunda-feira, a de sete caixas lideradas pela Caja Madrid, as caixas CAM, Cajastur, Cantabria e Extremadura e a união de Caja Murcia, Penedés, Sa Nostra e Granada.
Fonte: AFP