Os investigados ocultaram renda em suas declarações entre 2005 e 2009. O tribunal disse que tinha de fazer a notificação formal sobre a investigação antes que prescrevam os casos de 2005.
Não há acusação específica contra a família Botín. Os Botín pagaram voluntariamente 200 milhões, no ano passado, para liquidar dívidas tributárias de uma conta que está sendo investigada.
A investigação está centrada em Botín, em seu irmão Jaime e nos dez filhos dos dois, entre os quais Ana Patricia Botín, filha de Emilio e presidente-executiva do Santander no Reino Unido.
Uma pessoa que conhece a situação disse que a investigação se relaciona a uma conta aberta em 1937 por Emilio Botín pai, morto em 1993. A conta foi usada para proteger parte do patrimônio da família quando ele deixou a Espanha e se radicou em Londres devido à Guerra Civil Espanhola, em 1937.
A conta ficou parada, sem depósitos ou retiradas, desde 1993. As autoridades espanholas a descobriram durante uma investigação sobre 659 contas de cidadãos espanhóis na divisão suíça de private banking do HSBC.
Jesus Remón, advogado da família Botín, disse que "a família normalizou voluntária e completamente sua situação fiscal, e cumpre rigorosamente todas as suas obrigações tributárias".
Fonte: Miles Johnson – Financial Times