“Esperamos que se instale um processo de engajamento real com as partes interessadas”, afirma Widmer, lembrando que o compromisso firmado não tem valor jurídico. Ele avalia ainda que o acordo pode ser questionado em sua eficiência. “O meio-ambiente está urgindo por providências materiais que descartam essa iniciativa. Na minha opinião, é como se quiséssemos tratar um doente em estágio avançado com remédios considerados obsoletos.”
Acordos – Na terça-feira, dia 7, os bancos privados assinaram junto com o governo federal o Protocolo de Intenções Socioambientais. O documento é similar ao que já havia sido firmado pelos bancos públicos após serem cobrados pelo presidente Lula a respeito de relatórios que sugeriram o financiamento bancário no desmatamento, especialmente pelo Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dos critérios inclusos no novo protocolo, dez já pertenciam ao antigo Protocolo Verde, que criou diretrizes operacionais incorporando critérios ambientais nas políticas de concessão e gestão de créditos, assinada em 1995 pelo Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Basa, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco Central do Brasil.
Redação, com Eco-Finanças