A condenação de Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), a 12 anos de prisão foi suspensa temporariamente pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia Filho. O habeas corpus, com pedido de liminar, foi concedido pelo ministro no dia 31 de maio e passou a ter validade no dia 2 de junho, quando publicado. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) condenou Tarcísio em agosto de 2010 por infração à Lei de Licitações.
 

O ex-presidente do BRB, segundo denúncia do Ministério Público, determinou que o banco realizasse despesas sem licitação, consistentes no patrocínio a uma equipe de automobilismo esportivo. Ainda de acordo com a denúncia, durante o período em que Tarcísio presidiu o banco, houve vários casos semelhantes, resultando em ações penais na Justiça do DF.

Operação Aquarela

Tarcísio Franklim e mais quatro ex-diretores da instituição bancária, Paulo Menicucci Castanheira, Ari Alves Moreira, Wellington Carlos da Silva, Divino Alves dos Santos haviam sido condenados, em primeira instância, pela 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, após investigação da Polícia Civil, com a Operação Aquarela. Eles eram acusados de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro.

Fonte: Correio Braziliense

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