2000 – 1.903 assaltos
2001 – 1.302 assaltos
2002 – 1.009 assaltos
2003 – 886 assaltos
2004 – 743 assaltos
2005 – 585 assaltos
2006 – 674 assaltos
2007 – 529 assaltos
2008 – 509 assaltos
2009 – 430 assaltos
Avaliação dos bancários
"A redução das ocorrências desde 2000 ocorre em função da instalação das portas de segurança com detectores de metais nas agências e postos a partir do final dos anos 90", avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
"Essa porta é um equipamento que troxe mais segurança para bancários, vigilantes e clientes e precisa ser mantida e estendida para as unidades que ainda não a possuem, além da implantação de outras medidas, como câmeras de filmagem com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas, divisórias individualizadas entre os caixas, e biombos entre as filas de espera e os caixas", destaca o dirigente sindical.
"Entretanto, os números divulgados são ainda muito preocupantes e têm trazido uma sensação de medo e insegurança para os trabalhadores e a sociedade, além de deixar vítimas com mortes, feridos e pessoas traumatizadas", ressalta Ademir. No primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da Contraf-CUT com base em notícias da imprensa, 11 pessoas foram mortas em ataques a bancos no País.
Aumento de roubos a bancos em São Paulo
Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os roubos a bancos aumentaram no primeiro semestre deste ano. Houve 120 casos no Estado, um crescimento de 4,34% em comparação ao mesmo período de 2009, quando foram registradas 115 ocorrências.
Na cidade de São Paulo, foram contabilizados no primeiro semestre 86 assaltos a bancos, um aumento de 13,15% diante dos 76 ataques verificados nos primeiros seis meses do ano passado.
Acesso às estatísticas de assaltos a bancos
O acesso permanente aos números de assaltos é uma das reivindicações dos bancários que integra a pauta da Campanha Nacional 2010, a ser entregue nesta quarta-feira, dia 11, às 11h30, para a Fenaban, em São Paulo. A proposta já foi discutida com os representantes dos bancos, durante as reuniões da Mesa Temática de Segurança Bancária.
"Queremos que os bancos apresentem esses dados a cada três meses para as entidades sindicais, a fim de podermos acompanhar a evolução da violência e buscar soluções para proteger a vida de trabalhadores e clientes", defende o diretor da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT