"Fizemos contato com o Santander que disse que não sabia da demissão", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Trata-se de uma demissão ilegal, na medida que Lindiano possui estabilidade sindical. A dispensa caracteriza prática antissindical", denuncia.
"A demissão também representa um ataque à organização dos trabalhadores, ainda mais quando ocorre às vésperas da Campanha Nacional 2010. No ano passado, os terceirizados Fidelity realizaram forte paralisação em São Paulo", ressalta.
De acordo com a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o Bradesco disse que também não sabia da demissão. Depois, a instituição financeira entrou em contato com a Fidelity que, dessa vez, negou ter dito a Lindiano que a dispensa era de conhecimento do banco.
"O fato é que a Fidelity incorreu em prática antissindical ao dispensar um dirigente da Contraf-CUT e que também tem uma estabilidade garantida em lei por ser cipeiro eleito. Assim, estamos questionando os bancos, pois eles têm responsabilidade solidária em relação às empresas que prestam serviços, exigindo o cumprimento das leis", destaca Juvandia.
A Fidelity disse que irá manter a demissão ilegal. A Contraf-CUT e o Sindicato, no entanto, irão continuar a luta para que a demissão seja cancelada e Lindiano seja reintegrado ao trabalho.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo