François Chérèque, secretário-geral da CFDT, afirmou que a jornada desta quinta foi a maior manifestação do ano: "Isso mostra que o sentimento de injustiça diante desta reforma brutal cresce fortemente no país".
Em quase todo o país a participação nos protestos superou a última manifestação. Foi o caso em Marselha, em Bordéus e em Lyon. Em Rennes, a própria polícia estima que participaram seis vezes mais pessoas na manifestação de ontem do que na de maio. Em Paris, o protesto reuniu 130 mil pessoas segundo os sindicatos, 47 mil segundo a polícia.
A presença de vuvuzelas animou o desfile, bem como as alusões ao desastre da seleção francesa na Copa do Mundo da África do Sul. Os sindicatos criticaram o presidente, que no mesmo dia se reuniu com o jogador Thierry Henry, e que "passa o tempo a ouvir as lamúrias de um jogador de futebol que ganha 15 milhões de euros por ano".
Quanto às greves, se não paralisaram totalmente o país, também cresceram em relação às anteriores, como foi o caso da educação e do funcionalismo público. No sindicato ferroviário SCNF, a paralisação foi de 39,8% segundo a direção da empresa, o que levou os sindicatos a falar numa nova relação de forças.
Fonte: Vermelho com agências