
Na Assembleia Geral Extraordinária desta quinta-feira, 25 de julho, na sede do Sindicato dos Bancários da Paraíba, por 22 votos a favor, 12 contra e uma abstenção os funcionários do Banco do Brasil, lotados nas unidades situadas na jurisdição da Entidade, aprovaram a instação da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), referente às 7ª e 8ª horas.
Na abertuda da Assembleia, conduzida pelo presidente do Sindicato, Marcos Henriques, foi exibido o vídeo-denúncia apresentado na 15ª Conferência Nacional dos Bancários, relatando o descomissionamento imotivado da gerente da Gepes – João Pessoa, Roseli Rodrigues.
Após a exibição do vídeo, a diretoria do SEEB – PB expôs os motivos pelos quais era contra a instalação da CCV. “Logo após implantar um plano de funções que retira direitos dos bancários, a direção do Banco do Brasil agora tenta obter dos prórprios prejudicados a anuência para indenizá-los por valores que representam cerca de 20% do que é devido pela instituição financeira pública. É por isso que somos contra esse artifício ardiloso que, além dos prejuízos imediatos para o funcionalismo, legitima a retirada de direitos pelo patrão”, argumentou o presidente do SEEB-PB.
Vários bancários fizeram uso da palavra, tanto para defesa quanto pela não instalação do mecanismo de negociação apresentado pelo Banco. Apesar do acirramento das discussões, prevaleceu a democracia e a vontade da maioria que aprovou a instalação da CCV, consciente de que o artiíficio da negociação voluntária reduz direitos e suspende por 180 dias as ações movidas pelo Sindicato contra o Banco do Brasil.
O presidente do Sindicato estranhou a postura da Gepes – Paraíba na assembleia. “Até pouco tempo a Gepes João Pessoa agia com imparcialidade quando havia algum tencionamento entre o Banco do Brasil e o movimento sindical bancários. Entretanto, o que assistimos perplexos nessa Assembleia, foi uma equipe orquestrada e totalmente voltada à defesa dos interesses do Banco, sem levar em conta os prejuízos que essa posição acarretará para o funcionalismo, inclusive com desdobramentos desfavoráveis no campo juíridico para a categoria profissional como um todo. Ou seja, a Gepes João Pessoa voltou a ser um instrumento de manipulação do BB”, concluiu.