
O funcionário do BB e diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza, que integra a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, ressalta que o Dia Nacional de Luta foi consenso e tem como principal objetivo cobrar seriedade da direção do banco nas negociações permanentes.
"Há cerca de quatro meses insistimos com uma série de reivindicações, entre elas a jornada de seis horas, que estão sem resposta. É importante o envolvimento de todos os trabalhadores nas atividades organizadas pelo Sindicato, pois só com mobilização o Banco do Brasil vai se mexer", afirma o dirigente.
A secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, explica que a atividade dessa quarta-feira faz parte de uma série de protestos que virão para pressionar o BB, e lembra que além da jornada de seis horas existem reivindicações pendentes como a questão do BB 2.0, a sinergia, Previ, Cassi e aplicação do percentual no PCS do VCPI dos trabalhadores incorporados, todas ignoradas nas negociações permanentes.
A situação dos trabalhadores que não assinaram os termos de opção está sendo encaminhada. "A participação de todos nas mobilizações é fundamental. A história mostra que as conquistas de direitos vieram sempre com a união dos trabalhadores", completa Raquel.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo