Após pressões do Sindicato, os bancários obtiveram conquistas importantes, quando o banco recuou em relação aos valores das metas e reduziu de R$ 60 milhões o lucro líquido ao ano para R$ 50 milhões (sendo R$ 20 milhões no primeiro semestre de 2011 e R$ 30 milhões no segundo) e aumentou o valor das despesas operacionais para R$ 140 milhões. Foram retirados também do valor das despesas os alugueis dos prédios da matriz, da tecnologia e da cidade do Rio de Janeiro.
O acordo garante que o pagamento seja feito pelo maior valor entre o programa próprio do banco e a PLR da Convenção Coletiva. Além disso, durante as negociações, o Sindicato também conquistou o pagamento da 1ª parcela do adicional da PLR, garantida pela Convenção Coletiva, junto com o pagamento da PLR própria em agosto deste ano.
De acordo com a proposta, se as metas do primeiro semestre forem totalmente alcançadas, os funcionários receberão adiantamento de 40% do valor devido até o dia 31 de agosto deste ano, inclusive a antecipação de adicional de PLR da Convenção Coletiva equivalente a 2% do lucro dividido linearmente entre os funcionários. A segunda parcela residual será paga de acordo com a data estipulada em Convenção Coletiva da categoria, geralmente até 3 de março de 2012.
Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Banco Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, as negociações foram duras e necessárias para que os bancários conseguissem os avanços obtidos "A redução da meta do lucro de R$ 60 para R$ 50 milhões, aumenta nossas chances de faixa de ganho sobre o percentual de realização de metas, que pode chegar ao máximo em 120%. A inclusão do índice de inflação sobre a meta de redução de despesas, também ameniza os esforços dos bancários no cumprimento das altas metas propostas pelo banco".
Já Vanderci Antônio, também funcionário do Banco Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, ressalta que apesar dos avanços conquistados, ainda existem vários outros problemas na PLR que devem ser discutidos. "O Mercantil tem que admitir que todos têm direito a uma PLR justa, independente do cargo exercido, pois todos nós contribuímos para o lucro empresa. Continuaremos lutando arduamente para avançarmos ainda mais em benefício dos bancários."
Fonte: Seeb Belo Horizonte