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tulio_zamin.jpgO Banrisul deverá ficar maior geograficamente na gestão de Túlio Zamin, futuro presidente do banco. Ele pretende retomar projeto de sua gestão anterior (governo Olívio Dutra) e "ampliar as fronteiras" do banco. O que, conforme reconhece, vem sendo feito pela atual diretoria, que criou uma superintendência catarinense e abriu agências no estado vizinho.

Segundo Zamin, o reforço territorial pode se estender ao Paraná. A ampliação regional, porém, não será o foco principal para o crescimento da instituição. O futuro presidente afirma que a expansão passa pela potencialização da base de clientes e por uma gestão eficiente.

Atendimento

"A palavra principal é atendimento", diz Zamin, revelando que a qualificação do serviço prestado aos clientes será prioridade. O futuro presidente promete investimentos significativos em tecnologia e aposta em um diferencial competitivo para o banco: a articulação com programas de governo.

Diretoria

Com Zamin, retorna ao banco João Emílio Gazzana, hoje diretor do Banco do Nordeste do Brasil. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, é outro nome que deverá compor a diretoria. Convidado, admite a intenção de aceitar. Zamin também aguarda resposta de Bolívar Moura.

Outros nomes para a diretoria

Zamin busca nomes com atuação nacional para preencher boa parte das diretorias da instituição financeira. Também entrou no critério de escolha a experiência dos cortejados em outros bancos em áreas que o novo presidente pretende turbinar, como o ramo de crédito para pessoa jurídica.

Dos nomes convidados, além de Gazzana, também aceitou integrar a direção do Banrisul o ex-prefeito e ex-presidente da Famurs Flavio Lammel, que será vice-presidente da instituição na única indicação política, dentro da cota pedetista no futuro governo.

Nesta quinta-feira, dia 30, Zamin deve se reunir com o atual presidente Mateus Bandeira para tomar conhecimento mais profundo dos números e realidade do banco. O encontro será o terceiro desde que o nome indicado por Tarso foi oficializado.

"Buscamos nomes técnicos e com experiência. Cassel conhece muito de crédito agrícola e poderá atuar na diretoria de risco ou de crédito", adianta Zamin, que aponta potencial a ser explorado pelo banco como meta de Tarso Genro de ter maior interface com as cadeias produtivas.

A melhoria no atendimento a clientes e na área de tecnologia também será foco do novo presidente. Zamin tem pressa em fechar sua equipe, pois terá de submeter o grupo e currículos ao Banco Central (BC), além de sabatina prévia na Assembleia Legislativa, prevista para fevereiro, na volta do recesso parlamentar.

Até lá, Bandeira já terá deixado a presidência da instituição, prevista para começo de janeiro, para assumir função no Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).

Apoiar as cadeias produtivas do Estado por meio dos recursos oriundos de programas do governo também está entre os objetivos do novo presidente do Banrisul.

"Tenho a certeza de que a aproximação com os programas vai ajudar os setores já desenvolvidos e aqueles que precisam de apoio, não só no âmbito do crédito, mas também na área de tecnologia", afirmou.

Além do setor empresarial, Zamin, disse que pretende atuar forte no setor de financiamento imobiliário.

"É um setor que gera muitos empregos. Queremos ter a criatividade necessária para enfrentar a demanda do Estado e alavancar o maior volume de crédito possível", disse.

Fonte: Correio do Povo, ZH e Jornal do Comércio

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