Essa relação aumenta desde 1994, ano em que os banqueiros pararam de ganhar com a inflação. Naquele ano, a receita de prestação de serviços pagava 25,4% da folha. No ano seguinte, saltou para 38,9% e se aproximou da metade (47,8%) em 1996.
O crescimento continuou forte até que, em 2004, superou pela primeira vez o total, chegando aos 104%: ou seja, o que foi arrecadado com as tarifas pagou sozinho a folha completa e ainda sobrou 4%.
Má vontade
Muito deste fenômeno pode ser explicado pela má-vontade que os banqueiros têm de contratar mais bancários e, em contrapartida, o olho gordo para cobrar altas tarifas.
No mesmo período analisado (de 1994 a 2009), o número de bancários pouco mudou, indo de 403 mil para 436 mil, variação de 8%. Já o arrecadado com tarifas saltou de R$ 4,1 bilhões para R$ 58,8 bilhões. Aumento de mais de 1.300%.
Fonte: Seeb São Paulo