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Bancários cobram mais equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros

Mais um bancário foi vítima da falta de segurança bancária no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (9), a única agência do Banco Regional de Brasília (BRB) da região administrativa do Recanto das Emas foi assaltada por volta das 13h.

O bandido rendeu um gerente e o deixou amarrado para levar parte do dinheiro da unidade. O assaltante fugiu levando uma quantia expressiva.

Ele conseguiu entrar na agência por uma porta do autoatendimento que dá acesso ao interior do local. Armado, o assaltante ameaçou os bancários.

Assim que tomou conhecimento do assalto, o Sindicato dos Bancários de Brasília foi até o local prestar assistência aos funcionários. "Fomos imediatamente ao local para verificar o que tinha ocorrido e colocar o Sindicato à disposição dos trabalhadores. Um assalto traz sérios traumas e, por isso, oferecemos todo apoio necessário e acompanhamento psicológico", afirma o diretor do Sindicato, Cristiano Severo, que também é bancário do BRB.

Acionados, os policiais investigam o caso. Até o momento, a polícia não tem informações sobre o paradeiro dos ladrões. Apenas um homem foi visto dentro da agência. No entanto, testemunhas acreditam que comparsas deram cobertura ao bandido do lado de fora da agência.

Mais segurança

Em virtude desse e de outros assaltos, o Sindicato exige mais investimentos em segurança nas agências do DF. "Por esse motivo, encaminhará novamente as reivindicações da área de segurança para o banco", afirma Raimundo Dantas, integrante da Comissão de Segurança Bancária do Sindicato.

Dentre os equipamentos de segurança defendidos pelos trabalhadores, muitos já instalados em várias unidades por força de leis municipais e da mobilização dos bancários, vigilantes e sociedade, destacam-se a porta giratória com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real fora do local controlado, vidros blindados nas janelas e fachadas externas, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias opacas entre os caixas eletrônicos, dentre outras.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília