Greve forte
O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, disse que o que levou a greve deste ano a começar mais forte que a de 2009, foi a indignação da categoria bancária com a inadmissível postura dos bancos.
Mesmo com uma situação privilegiada, tendo alcançado 32% de aumento do lucro no primeiro semestre, sendo o setor que mais lucra entre todos no país, negaram aumento real, propondo no último dia 22, apenas 4,29%, correspondente à reposição da inflação. E só apresentaram esta proposta rebaixada, na quinta rodada de negociação, mais de um mês após a entrega da pauta de reivindicações.
Banqueiros não negociam
Almir condenou a postura dos banqueiros que insistem em não negociar, levando os bancários a continuar em greve, apesar de não terem qualquer motivo para não atender às reivindicações da categoria, entre elas, os 11% de reajuste. "A categoria tenta há mais de um mês uma saída negociada, mas esbarra na ganância da Fenaban", lembrou. Frisou que os culpados pela paralisação são os bancos.
"Queremos deixar claro para a sociedade que esta greve é de responsabilidade exclusiva dos banqueiros, que rejeitaram todas as nossas reivindicações", afirmou o presidente do Sindicato.
O que os bancários reivindicam
. 11% de reajuste salarial e valorização os pisos da categoria;
. PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos;
. Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá;
. previdência complementar em todos os bancos;
. combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança;
. garantias contra demissões imotivadas;
. Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.
Fonte: Seeb Rio