Esse retorno, das empresas Brinks e Prosegur, deveria ter ocorrido na última quinta-feira, mas até agora a atividade não foi normalizada. O Sindicato dos Vigilantes (SindVigilantes) demonstra estranheza nessa atitude das empresas.
"As empresas recolheram todo o pessoal lá dentro, mas não quiseram liberá-los. Abrinq e Prosegur deveriam estar abastecendo os bancos e a impressão é de que as empresas agora estão forçando essa situação para que os bancos reajustem os contratos com elas", informa João Soares, presidente do SindVigilantes. "A greve agora é das empresas. E locaute é crime", disse.
Ainda segundo o sindicato, já estariam faltando notas de R$ 50 e R$ 100 em algumas agências da cidade. "Os caixas eletrônicos externos já estão sem dinheiro. Amanhã (hoje), dia de pagamento, vai ser o caos", completa Soares. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região informou que não recebeu nenhuma denúncia ou informação oficial sobre a falta de cédulas nos bancos.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores, Gerson Pires, não foi encontrado pela equipe de reportagem de O Estado para responder sobre o impasse.
Greve
Como não houve acordo, nas outras duas empresas, Proforte e Transbank, a greve continua, pelo menos até o julgamento do dissídio coletivo. A proposta de reajuste das empresas foi considerada insuficiente aos vigilantes, com aumento de 1% de ganho real acima do INPC. Os trabalhadores pedem 10% de ganho real.
Fonte: O Estado do Paraná – Curitiba/PR