Centenas de manifestações devem acontecer em Paris e nas principais cidades do país.
O tráfego ferroviário foi reduzido durante a manhã, em particular nos trens regionais, mas os trens internacionais de grande velocidade (TGV) com destino a outros países funcionavam normalmente.
Na educação, os sindicatos esperam uma forte adesão à greve para protestar contra o fim de postos de trabalho, depois que o governo decidiu não substituir um de cada dois funcionários públicos que se aposentam.
Em Paris, metrô e ônibus tinham funcionamento praticamente normal, mas os trens suburbanos eram afetados.
O dia de protestos na França, que tem índice de desemprego de 10%, é o primeiro teste para o novo ministro do Trabalho, Eric Woerth, nomeado na segunda-feira pelo presidente Nicolas Sarkozy, dentro de uma reforma ministerial de caráter limitado após a derrota da direita nas urnas.
A derrota da União para um Movimento Popular (UMP) e dos aliados de centro nas eleições regionais, última votação antes da eleição presidencial de 2012, obrigou Sarkozy a realizar mudanças ministeriais, consideradas mínimas, no entanto.
Nas regionais de 14 e 21 de março, a esquerda venceu em 23 das 26 regiões francesas com 54% dos votos, contra 35% para a direita.
Fonte: Agência France Presse, no G1