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Crédito: Renato Silva

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O grupo 3 do 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, que discutiu neste sábado 29 o Plano de Carreira, Cargos e salários, Remuneração e Jornada de Trabalho, ratificou as premissas e apresentou propostas concretas para a elaboração do PCCS no BB, que deve ser apresentado até o dia 30 de junho. As premissas e as propostas serão submetidas à aprovação da plenária geral deste domingo.

As discussões no grupo foram feitas a partir das decisões do congresso do ano passado e dos levantamentos feitos pelo grupo temático do PCCS, que nos últimos meses fez várias reuniões com técnicos do banco para explorar conceitos e levantar dados sobre o plano de carreira, cargos e salários.

"O Congresso encerra um processo de construção democrática de uma proposta de PCCS que será negociada com o banco", afirma Eduardo Araújo, diretor do Sindicato de Brasília e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "A partir do Congresso, vamos convocar os bancários a se mobilizarem para defender a proposta."

As premissas

São as seguintes as premissas aprovadas no grupo, que agora irão ao plenário:

 Eliminar a coexistência de várias categorias de funcionários.

 Estabelecer um piso salarial digno (com referência no salário mínimo do Dieese, hoje equivalente a R$ 2.139,06).

 Valorizar a antiguidade e a experiência no cargo e na função (interstício no PCS e no PCC).

 Valorizar o mérito por meio da incorporação do valor das comissões. A cada ano incorporar um percentual da comissão na remuneração do trabalhador.

 Adotar a jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários.

 Excluir da alçada dos gestores imediatos a decisão sobre comissionamentos e descomissionamentos.

 Elaborar regras claras de encarreiramento e adotar mecanismos para assegurar o seu cumprimento (regras objetivas para seleções internas).

 Criar regras claras sobre a progressão funcional horizontal (lateral, na mesma função) e vertical, mediante valorização da maturidade e da qualificação profissional.

 Adotar modelos quantitativos para analisar, avaliar e classificar os cargos comissionados, ou seja, definir os fatores de avaliação de cargos comissionados e classificar os cargos em classes com faixas salariais.

 Adotar modelo padrão de descrição de cargos com responsabilidades, pré-requisitos, experiência, formação etc.

 Adotar metodologia quantitativa para estabelecer os VRs.

 Não criar obrigação de migração de planos.

 Criar tabela única de PCS.

 Incorporar anuênio e gratificação semestral.

 Buscar a isonomia.

 Instituir políticas afirmativas nos processos de seleção interna.

Fonte:  José Luiz Frare / Rede de Comunicação dos Bancários

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