Steve Crowlay, de 63 anos, foi demitido por dar apoio a uma carta sobre baixos salários e plano de saúde, mesmo tendo permanecido por oito anos como um dos maiores vendedores do banco naquele país. Janice de Jesus, 24 anos, também perdeu seu emprego por tentar organizar os trabalhadores contra o custo do plano de saúde, que, segundo ela, ficou três vezes mais caro.
Na carta, o BWG expõe sua preocupação com as informações da demissão de funcionários com muito e pouco tempo de Santander por conversar com seus colegas de profissão sobre os benefícios de se organizarem. "Bancários por todo o mundo formam sindicatos e nós, recentemente, nos encontramos com alguns representantes do Brasil. Eles participaram de um debate sobre direitos dos trabalhadores e nos contaram como os sindicatos os ajudaram", diz o grupo.
Dentre os representantes do Brasil estão as diretores do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa e Maria Rosani, e o diretor Marcos Amaral. A mensagem é finalizada com a reivindicação de respeitar o direito de organização sindical dos trabalhadores e parar com as demissões e as ameaças.
Fonte: Seeb São Paulo