Aconteceu nesta segunda-feira, dia 16, oficina reunindo a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE Caixa) e o Grupo de Trabalho Nacional criado para discutir uma proposta de Plano de Cargos Comissionados (PCC) para os empregados do banco. O encontro aconteceu em Brasília.
A oficina realizou um levantamento das expectativas e percepções das bases sindicais a respeito do PCC. Problemas como o piso de mercado e Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) foram debatidos, além da necessidade de valorização das funções técnicas relacionadas ao papel social do banco, entre outros. Foi também definida a criação de um endereço eletrônico (comissaopcccaixa@fenae.org.br) para que todos os empregados possam enviar suas sugestões. Além disso, foi decidido o envio de um ofício à Caixa solicitando dados estatísticos da empresa sobre o atual PCC que sirvam de subsídios para a elaboração da proposta.
A criação do GT foi aprovada no 24º Conecef, realizado em julho de 2008, com o propósito de fazer o levantamento das possíveis propostas dos empregados para serem debatidas com a Caixa, conforme acordo selado durante a Campanha Nacional dos Bancários do mesmo ano. Formado por um representante de cada federação de bancários e um da Contraf/CUT, o GT conta com assessoria técnica do Dieese e deverá formatar as propostas a serem discutidas e referendadas no próximo Conecef – que acontecerá entre os dias 23 a 25 de abril. Pelo acordo o banco deve finalizar a proposta até 30 de junho e implementá-la até 31 de dezembro deste ano.
"A formulação da proposta do PCC é um processo de discussão muito importante, que envolve a totalidade dos empregados da Caixa, mesmo os que não possuem cargos comissionados", afirma Plínio Pavão, representante da Contraf/CUT na CEE Caixa. "Será um debate complexo, no qual será travado embate com o banco. A participação de todos será fundamental para obtermos um modelo de plano que contemple as expectativas de todos", diz. A próxima reunião do GT será realizada nos dia 2 e 3 de março, em São Paulo.
Fonte: Contraf/CUT