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Crédito: Renato Silva
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A grande maioria dos participantes do grupo que discutiu a Organização do Movimento no 21º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil decidiu defender a manutenção da Campanha Nacional Unificada, com mesas concomitantes de negociação geral com a Fenaban e específicas com as corporações, como o BB.

Esta e outras inúmeras propostas foram relacionadas pela mesa coordenadora do grupo durante debates realizados na tarde desta sexta-feira (29), no segundo dia do Congresso. Em função do prolongamento das discussões e do pouco tempo disponível para apreciação de cada sugestão, por acordo dos delegados, não houve votação. Todas as propostas foram encaminhadas à comissão de sistematização que as apresentará para apreciação e deliberação na reunião plenária neste domingo (30), que fechará a pauta de reivindicações específicas e as estratégias de luta da categoria.

Desde 2004 a campanha salarial é realizada com uma mesa geral de negociação com a Fenaban, em torno das reivindicações comuns aos trabalhadores do ramo financeiro. Simultaneamente, há negociação das questões específicas em mesas próprias (temáticas ou permanente) com as empresas, entre as quais o BB. Desta vez, sugere-se também a inclusão de novas mesas temáticas no acordo coletivo. A unidade na luta promovida pela Contraf-CUT, reunindo várias outras entidades, tem sido bem-sucedida, levando a avanços nas conquistas neste anos.

Entre as inúmeras propostas apresentadas pelo grupo para a Organização do Movimento neste ano estão:

– Intensificação de atos e mobilizações pelos sindicatos e paralisações específicas, de acordo com a pauta de negociações por corporação, já em junho, para demonstrar o descontentamento com a direção do banco que não cumpre os acordos, desvaloriza o bancário e desrespeita usuários e clientes;

– Unificação das atividades durante a Campanha Salarial (a ser deflagrada após a Conferência Nacional dos Bancários em julho) com assembléias, paralisações e atos conjuntos;

– Defesa do fortalecimento da organização por local de trabalho com eleição de mais delegados sindicais, assegurando no mínimo um delegado por dependência seja qual for a quantidade de funcionários lotados nela;

– Efetivação das negociações pelo Comando Nacional, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionário.

Eleições e projeto dos trabalhadores

Por entender que a luta vai além das questões economicistas e que a categoria bancária deve manter-se à frente dos embates políticos nacionais , os participantes do grupo concordam, diante da proximidade da campanha eleitoral, com a necessidade do engajamento na defesa de um projeto político de interesse dos trabalhadores e para o desenvolvimento econômico e social do país, com geração de emprego e renda.

No entanto, ficou para a plenária de domingo a decisão de apoio à candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República com objetivo de dar continuidade às mudanças e avanços verificados no governo Lula.

Fonte: Robinson Sasaki / Rede de Comunicação dos Bancários

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