"As operações de crédito tiveram papel preponderante no resultado recorde do ano passado. Os ativos de crédito cresceram 27% em 2008, com forte ênfase nos mercados de financiamento a pessoas físicas e a pessoas jurídicas", informou a instituição financeira em comunicado.
Por outro lado, o HSBC elevou em 23% –para R$ 2,17 bilhões– as previsões contra devedores duvidosos, de acordo com uma "política conservadora de concessão de crédito e em face à crise econômica internacional, que afetou a liquidez e aumentou o risco das operações financeiras no Brasil".
"Em 2008, continuamos a aumentar nosso capital, adotando uma política conservadora em face ao cenário econômico global. Continuamos a ver o crescimento do ativo total, devido à nossa forte capacidade de captação de depósitos, e a manutenção de confortável nível de liquidez. Estivemos sempre abertos para negócios, buscando oferecer aos nossos 10 milhões de clientes soluções financeiras adequadas", afirmou Shaun Wallis, presidente e CEO do HSBC Bank Brasil, em nota.
Europa
Em Londres, o HSBC informou queda de 70% do lucro líquido em 2008, para US$ 5,728 bilhões e o fechamento da maioria das agências de crédito ao consumidor HFC e Beneficial nos Estados Unidos, o que representará a demissão de 6.100 trabalhadores no país. Segundo o diário financeiro britânico "Financial Times" ("FT"), o banco vai fechar ainda 800 agências. Não havia informações ainda sobre se as demissões chegarão a outros países.
O grupo também informou redução de 28,9% dos dividendos em dólares para o ano de 2008 e gastos por desvalorização de créditos e créditos de risco de US$ 24,937 bilhões no ano passado, uma alta de US$ 7,695 bilhões em relação a 2007.
O HSBC, maior da Europa em termos de capitalização, também divulgou aumento de capital de 12,5 bilhões de libras (US$ 17,7 bilhões), a maior da história do Reino Unido.
Fonte: Folha Online