Os funcionários do Telebanco do HSBC viveram momentos de tensão durante um apagão, que aconteceu na Praça da República nesta quarta 22, em São Paulo.

A falta de energia elétrica deixou o ambiente sem ar-condicionado e interrompeu o funcionamento dos elevadores, além de prejudicar a circulação no local.

Durante a ocorrência, os trabalhadores de outras empresas foram obrigados a abandonar o prédio diante de um eventual risco, com exceção dos trabalhadores do Telebanco.

Segundo denúncias dos funcionários, a orientação dos gestores do Telebanco era para que os bancários não saíssem do prédio, alegando que estavam em segurança. Diante da determinação da administração do local, os funcionários que chegavam para trabalhar por volta das 11h não podiam subir.

"Se não bastasse prender os trabalhadores, alguns gestores desceram para obrigar os funcionários que aguardavam a situação voltar à normalidade, a entrar para trabalhar. Eles ignoraram o risco e contrariaram até mesmo a orientação dos administradores do prédio.", diz o diretor da Fetec-CUT/SP Luciano Ramos, que esteve no local.

A direção do HSBC foi procurada, mas não atendeu os dirigentes sindicais que exigiam uma explicação para tamanha irresponsabilidade.

"Nosso entendimento é que o banco agiu de forma irresponsável ao contrariar a orientação da administração do prédio que sentiu que a situação poderia trazer algum risco para as pessoas. O banco demonstrou, com isso, que não tem preocupação com seus trabalhadores e que tem problemas na sua gestão. E se fosse uma situação de incêndio, os gestores agiriam da mesma forma?", questiona o dirigente.

Fonte: Carlos Fernandes – Seeb São Paulo

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