A ideia presume que os países do G-20 apoiem o plano que foi divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na semana passada e determina os parâmetros para um imposto mundial sobre o balanço patrimonial dos bancos, como forma de ajudar a proteger as economias nacionais de crises financeiras.
Um imposto mundial, com base na proposta apresentada pelos Estados Unidos neste ano, que acabou conhecida como "imposto Obama", seria elaborado para proporcionar financiamento inicial para proteção contra os riscos de futuras crises financeiras. Poucas pessoas acreditam que o imposto seria aplicado internacionalmente, mas poderia ser orquestrado internacionalmente e aplicado nas esferas nacionais. Não há consenso sobre o que fazer com o dinheiro levantado pelo imposto, se usá-lo em resgates bancários ou fazer com o que o governo o redistribua em outras áreas.
Pelo plano do HSBC, o capital seria injetado em pequenas e médias empresas com falta de recursos. Isso removeria um grande obstáculo aos empréstimos – os bancos apenas emprestam para empresas que podem provar que possuem patrimônio suficiente. Os críticos dizem que financiar capital de risco não é assunto do governo.
O HSBC tenta influenciar autoridades reguladoras e bancos para que apoiem a ideia alternativa de uma taxa dinâmica para o capital de proteção, que deveria variar de acordo com a situação econômica dos países, de forma similar ao que ocorre com taxas de juros. O novo órgão Conselho de Risco Sistêmico Europeu poderia determinar a taxa, segundo o HSBC.
Fonte: Financial Times / Patrick Jenkins e Sharlene Goff, de Londres