"Isso nos preocupa porque diminui a participação do banco inglês nas Américas. Nosso receio é com a manutenção dos empregos, apesar de o banco sempre afirmar que o Brasil e Argentina são países estratégicos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças.
Cordeiro lembra que recentemente o HSBC vendeu para o Itaú sua participação no Chile e todos os bancários foram demitidos. "Há informes ainda de negociações acontecendo no Uruguai e Paraguai que visam à saída do banco nesses países", ressalta o dirigente sindical.
Para Miguel Pereira, funcionário do HSBC e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, essas notícias sempre trazem receios aos bancários. "Nossa maior preocupação é com a preservação do emprego. E vamos aproveitar a negociação do próximo dia 31 com o banco, na sede da Contraf-CUT, para cobrar explicações e um maior compromisso com a manutenção dos empregos no Brasil", adianta.
O presidente da UNI Américas Finanças encaminhará uma solicitação de reunião para o representante do HSBC nas Américas, a fim de discutir as perspectivas do banco na região.
Fonte: Contraf-CUT com Dow Jones