A economista destacou a alta entre os alimentos considerados de primeira necessidade, tanto os in natura quanto os industrializados. "Por exemplo, podemos citar alguns produtos como a batata, que subiu 49,76%, a cebola [44,75%], o feijão [37,22%], a salsicha [26,91%] e o óleo [26,40%]". Além desses itens, tiveram altas representativas o pêssego (50,99%), a linguiça defumada (37,07%), o arroz (35,33%), a cerveja (20,89%), os ovos (16,15%), o frango (15,15%) e o café em pó (15,06%).
A alimentação fora de casa apresentou alta de 10,86%, com destaque para os itens: sorvete (22,01%), água mineral (18,35%), pão com manteiga (17,73%), cerveja (15,81%) e cafezinho (15,05%).
Segundo a pesquisa, as famílias paulistanas com menor nível de rendimento foram as mais afetadas, sofrendo um aumento maior no custo de vida, de 6,98%. "Nessas famílias, grande parte dos gastos é com alimentação. Esses aumentos prejudicam mais elas [famílias de baixa renda] do que as demais famílias, que gastam mais com outros tipos de bens e serviços como transporte individual e serviços domésticos", disse a economista.
Além da alimentação, tiveram altas significativas as despesas pessoais (14,06%) e educação e leitura (8,71%). Já saúde (6,82%) e habitação (5,96%) tiveram aumentos próximos ao do ICV. Taxas menores foram observadas em outros grupos, como despesas diversas (4,58%), recreação (1,78%), vestuário (0,41%), transporte (-0,24%) e equipamento doméstico (-2,31%).
Fonte: Agência Brasil